


O Sport acertou nesta quarta-feira a contratação do técnico António Oliveira. O português de 42 anos assinou contrato até o fim da temporada e é aguardado nesta quinta-feira no Recife. O profissional português terá como principal missão salvar a equipe rubro-negra do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
António Oliveira pegará uma herança delicada do compatriota Pepa, demitido no último sábado. O Sport é o lanterna do Brasileirão, com dois pontos em sete rodadas. A aposta da direção rubro-negra é que o treinador contratado consiga repetir o que ele fez no Cuiabá, em 2023.
António Oliveira assumiu o Dourado na sétima rodada do Brasileiro 2023, quando o time de Mato Grosso era 18º colocado, com quatro pontos, na zona de rebaixamento. O técnico conduziu uma reação, terminando o Brasileirão na 12ª colocação, classificando a equipe para a Copa Sul-Americana.
Trajetória de António Oliveira
António Oliveira teve uma carreira breve como jogador. Formado nas categorias de base do Benfica, ele jogou por Braga, Santa Clara, Casa Pia, Oriental e Fabril Barreiro, todos clubes portugueses, até se aposentar em 2011. O português herdou a paixão pelo futebol de seu pai, Toni, ídolo do Benfica.
Após se aposentar como atleta aos 29 anos. A seguir, fez um estágio no sub-17 do Benfica e recebeu sua primeira oportunidade no Tractor, do Irã. António Oliveira atuava como auxiliar do pai, e a dupla permaneceu no clube entre 2012 e 2016.
Foi somente no Brasil que António Oliveira se firmou como treinador. Ele chegou ao país para ser auxiliar de Jesualdo Ferreira no Santos, mas foi demitido após resultados insatisfatórios. No entanto, aceitou o convite para ser auxiliar técnico no Athletico, onde acabou sendo promovido a treinador.
Após ser demitido do Furacão, voltou ao Benfica para treinar a equipe B. Poucos meses depois, aceitou o convite para treinar o Cuiabá. Ele deixou o clube do Mato Grosso para assumir brevemente o Coritiba, onde foi demitido e retornou ao Dourado.
No ano passado, teve a maior oportunidade no Corinthians. Lá, comandou somente por cinco meses: foram 29 jogos, com 13 vitórias, nove empates e sete derrotas – aproveitamento de 55,1% dos pontos. Demitido, ele deixou o Timão na penúltima posição do Brasileiro.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Do Globo Esporte