
O Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) da CBF reconheceu o erro na marcação do pênalti que decretou derrota do Sport para o Palmeiras, na Ilha do Retiro, em jogo válido pela 2ª rodada da Série A. Nicola Rizolli, Nestor Pitana, Sandro Ricci, o Diretor de Arbitragem-CBF, Rodrigo Cintra, e o integrante da Comissão de Árbitros, Fabricio Vilarinho, participaram da decisão.
“O defensor toca claramente a bola e não faz um movimento adicional que possa justificar a infração marcada. O contato é acidental, consequentemente, a bola atinge a perna direita do atacante desequilibrando-o e causando a queda, uma situação clara para o auxílio do Árbitro Assistente de Vídeo”, diz trecho do documento.
Na oportunidade, aos 42 minutos do segundo tempo, o Alviverde teve a segunda penalidade marcada no confronto. O lance envolveu uma disputa de bola entre Matheus Alexandre, do Sport, e Raphael Veiga, do Palmeiras, na entrada da grande área. Após a validação do lance, Piquerez converteu e selou o revés para os rubro-negros, que ainda em campo, se mostraram bastante insatisfeitos com a marcação – sobretudo com a presença do VAR.
Vale destacar que o ofício emitido pela entidade – e a consequente afirmação de que houve erro -, vai na contramão da decisão de campo do árbitro Bruno Arleu e da própria arbitragem de vídeo, que concordou com a marcação do homem do apito. Confira, ao fim da matéria texto oficial na íntegra.
Afastamento do quadro e entrada do Sport no STJD
O lance no final da partida, naturalmente, teve desdobramentos fora de campo. Com a repercussão e após reuniões internas, a CBF oficializou o afastamento do quadro de arbitragem escalado: o árbitro Bruno Arleu de Araújo, os assistentes Rodrigo Figueiredo Henrique e Thiago Henrique Neto, o VAR Rodrigo Nunes de Sá, e o AVAR Diogo Carvalho Silva.
Já o Sport, na palavra do presidente Yuri Romão, em entrevista ao “De Primeira”, do UOL, afirmou que o clube se prepara para notificar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). “Já autorizei, inclusive, o nosso jurídico para preparar algo. Nós vamos, a gente precisa fazer algo em relação a isso”, disse.
Do NE45. Foto: Paulo Paiva