Com confrontos tão equiibrados nos jogos de ida, as estratégias para as partidas decisivas da volta seguem guardadas a sete chaves pelos treinadores. O que está explicito, por sua vez, são as ambições dos seus comandantes em fazer história.

Dos quatro técnicos que estarão na beira do campo nesta semifinal – Mariano Soso (Sport), Allan Aal (Náutico), Itamar Schülle (Santa Cruz) e Roberto Fernandes (Retrô) -, apenas o útimo já conquistou o título Estadual, em 2018 e 2022, pelo Timbu, justamente pelo seu adversário no próximo domingo (17). Por outro lado, a sua atual equipe, o Retrô, é a única do quarteto que ainda não levantou nenhuma vez a taça.

A sensação de ineditismo não é escondida por nenhum dos treinadores, que veem na conquista do Campeonato Pernambucano o “start” necessário para alavancar as expectativas das suas equipes para a continuidade da temporada e também da próxima.

Por estar sem divisão neste ano, o Santa Cruz é a única equipe que encerrará o calendário ao final do Estadual. Porém, ainda há muito em jogo para os tricolores e Itamar Schülle, mesmo com a classificação para a Série D do ano que vem já garantida. Caso vença o Sport, a Cobra Coral conseguirá a sua cobiçada vaga para a Copa do Brasil de 2025, o que significa um alívio aos cofres em momentos de crise financeira. Além disso, a equipe também mira seu lugar na Copa do Nordeste da próxima temporada, sem a necessidade de passar pela fase eliminatória.

“Para quem tem uma equipe formada há três meses, o Santa Cruz mostrou sua qualidade e competência. Temos um elenco com alguns jogadores experientes, mas recheados de jogadores novos, que nunca passaram por situações como essa agora. Hoje, o Santa Cruz mostrou o quanto é grande”, disse Schülle, que chegou à decisão do Pernambucano em 2020, mas acabou perdendo o título para o Salgueiro. Do Esportes DP. Fotos: divulgação