Presidente da FPF afirma que não haverá mudança de regulamento da Série D e crava Santa Cruz sem divisão em 2024

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A remota expectativa de que o Santa Cruz pudesse disputar a Série D ainda em 2024 acabou. Ao menos é o que aponta o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, mandatário do futebol estadual, afirmou que a falta de tempo hábil para modificar o regulamento da competição selou o destino do Tricolor do Arruda.

A informação já havia sido divulgada previamente em entrevista do presidente do órgão ao comunicador Jorge Soares, da Rádio Clube. Assim, segundo Evandro, não haverá chance do Mais Querido entrar na competição mediante desistências de outros estados ou sequer disputar uma Série E, que não será criada pela CBF em 2024.

“Qualquer possibilidade de ampliação da Série D foi descartada definitivamente ontem. Não vai ocorrer. E a criação da série E também ficou impossibilitada do ponto de vista jurídico. Assim, como não tivemos nenhuma desistência que viabilize, que nos faça vislumbrar uma hipótese do Santa Cruz jogar. E como não existe possibilidade, ao nosso ver, de uma desistência local, do nosso estado, também não temos outros estados que possamos reverter no ranking nacional e vir a nosso favor. Eu diria que não temos como viabilizar a participação do Santa Cruz”, afirmou Evandro Carvalho.

Sem o Santa Cruz, a Série D, que tem previsão de ser iniciada no próximo dia 21 de abril, contará como Retrô e Petrolina como os representantes de Pernambuco em 2024. Contudo, as duas equipes ainda não conhecem seus grupos na competição por conta de uma atraso na divulgação da tabela, que deveria ter sido publicada com 45 dias de antecedência em relação ao início do torneio.

Contudo, de acordo com Evandro, a tabela do torneio ainda não foi divulgada por conta de questões relacionadas a ajustes de gramados para dar melhor condição de jogo para as equipes participantes. Dessa forma, a previsão é que ainda nesta semana sejam conhecidos os primeiros confrontos da competição.

“Foram ajustes por questão de campo. Infelizmente, devido a estrutura do Brasil, muitos municípios não aportam o recurso para ajudar os clubes ou não cuidam com muito cuidado desses campos municipais e isso nos deixa com campos em más condições para jogos”, finalizou. Do NE 45

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