Copa do Mundo de 2030 será em Espanha, Portugal e Marrocos, com jogo de abertura no Uruguai

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A Copa do Mundo de 2030 terá um formato inédito: o jogo de abertura será em Montevidéu, como homenagem à primeira edição do Mundial, disputado em 1930.

Também haverá jogos da primeira rodada na Argentina e no Paraguai. A partir daí, as demais partidas do torneio serão em Espanha, Portugal e Marrocos.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira, pelo Conselho da Fifa, e anunciada em entrevista coletiva pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
– Não há nenhum estádio mais importante para o futebol mundial do que o estádio Centenário. O jogo de abertura tem que ser aí – disse Domínguez.
Em comunicado publicado no site da Fifa, o presidente da entidade, Gianni Infantino, afirmou que a Copa do Mundo de 2030 significa “uma grande mensagem de paz, tolerância e inclusão”.
– Num mundo dividido, a Fifa e o futebol estão unindo – afirmou Infantino.
Estádio Centenário em Montevidéu,

A Fifa pretendia anunciar a sede da Copa de 2030 apenas em outubro do ano que vem, mas tanto Domínguez quanto o presidente da federação paraguaia de futebol, Robert Harrison, afirmaram abertamente que o Mundial será dividido.
– A Copa do Mundo do Centenário, 100 anos depois da primeira, não poderia ficar longe da América do Sul, onde tudo começou. A Copa do Mundo de 2030 será disputada em três continentes. Vamos começar aqui e vamos terminar na Europa, onde será a final – declarou Domínguez.

O Mundial de 2030, tal qual o de de 2026, será disputado por 48 seleções e terá 104 partidos. Com o anúncio desta quarta-feira, Argentina, Paraguai e Uruguai já estão garantidos no torneio. O mesmo vale para Espanha, Portugal e Marrocos. Também já estão classificados.
Até o anúncio desta quarta-feira, havia duas candidaturas para abrigar a Copa do Mundo de 2030: uma formada por Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, e outra capitaneada pela Uefa e formada por Espanha, Portugal e Marrocos.
Nos últimos anos, a Conmebol e a Uefa se aproximaram – chegaram a criar torneios em conjunto, como a Intercontinental Sub-20 e a Finalíssima, que opõe os campeões da Copa América e da Euro.

Questionado sobre a saída do Chile – que fazia parte do projeto sul-americano – o presidente da Conmebol respondeu:
– A ideia inicial era ter apenas dois países, Argentina e Uruguai, depois nós agregamos o Paraguai e mais tarde o Chile. A decisão da Fifa, não da Conmebol, foi fazer em três países. Mas vamos trabalhar para que de alguma maneira o Chile seja contemplado.

Do globoesporte.com

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